Sentir e pressentir

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A maior capacidade que temos é a de sentir. Diferente das mentais, sentir não se adapta a palavras e raciocínios, que quando aplicados ao que se sente nunca externam exatamente nossa verdade. Podem aproximar-se, reduzir, alterar e até mascarar o que sentimos, mas palavras não são aptas para traduzi-los, por mais que se queira.

Atentos a esse fato, facilmente provado pela experiência, podemos nos conhecer melhor, pondo atenção ao que sentimos, sem a preocupação de interpretar com idéias ou definir com palavras. Sentir é sentir!

O descostume de valorizar o sentir deixa um vazio interno em relação ao que sentimos, levando-nos a confundi-lo com pensar, com sentimentos e com emoções. É bem verdade que tudo está ligado e acontece por dentro de nós, com uma velocidade tal, que se não pusermos atenção, não conseguimos distinguir um do outro.

Sentir é algo interno, sem muita explicação, uma espécie de guia que antecede as coisas, e nos coloca melhor nelas. É algo muito pessoal, pois tem a ver com nossa forma de captar as características e sutilezas das energias ambientais. Tem a ver também com o pressentimento, aquela sensação íntima, mais comum do que se pensa, que nos alerta e beneficia, quando lhe damos atenção.

O hábito de supervalorizar as palavras, considerando que só elas resolvem nossos problemas, obscurece a observação do que sentimos, que é nossa bússola íntima e infalível, apontando o caminho da própria felicidade.

Tendo a certeza de nossas potencialidades, utilizá-las é mais que bom, é um enorme prazer!

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