Medo é hábito mental

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Hábitos são formas condicionadas de ser e pensar. Funcionam à revelia da razão, a não ser que a usemos conscientemente, estabelecendo análise e tomando posturas renovadas; o que requer auto-observação e auto-respeito.

O medo, em sua aplicação artificial, psicologicamente aprendido e mantido como sinônimo equivocado de proteção, torna-se um hábito mental pernicioso e limitante, por impedir a confiança em si e a liberdade de ser. Sendo uma forma falsa de percepção da realidade, porque só vê o ruim e o mal, estabelece uma reação emocional que é registrada pelo corpo e dispara a produção de “químicas” correspondentes, como se um perigo iminente estivesse por acontecer.

Medo de ladrões, de ficar sozinho, de doenças, de desagradar, de não ser aceito, de perder o emprego… são formas aprendidas socialmente e que nada tem a ver com o estado de alerta natural, diante de um perigo ou ameaça. São mantidas mentalmente e funcionam o dia todo, detonando o sistema nervoso e a boa qualidade energética e fisiológica.

Auto-observação é o caminho para o reconhecimento de termos adotado o medo, pensando ter um protetor, quando é um inimigo. Mas…constatado, é possível ser diluído por uma postura renovadora e paciente, que privilegie o bom senso e a alegria de viver.  Alguma disciplina, tirando a importância do que sente, desfaz o hábito e devolve a paz.

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