Prece: milagre ou técnica psicológica?

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O fato de Jesus ter ensinado uma oração aos apóstolos, legado que ficou para as gerações posteriores, associado ao fato dele ter sido açambarcado como elemento básico de uma religião, levou ao entendimento, (conseqüente ou imposto?) de que a prece é algo miraculoso. É uma obrigação e um testemunho a favor de quem nunca esquece de orar. Como se Deus dividisse as pessoas entre as que oram e as que não o fazem.

Como o livre arbítrio permite que cada um pense como lhe seja mais coerente e de bom senso, entendo a prece como uma excelente técnica psicológica, por isso mesmo avalizada por Jesus.

Ao orar, de verdade, nos desligamos do que nos cerca, dos tormentos e das dificuldades e elevamos o pensamento, a mente, pontos acima de nós, em busca de inspirações, luzes e reequilíbrio energético. A própria pessoa toma a iniciativa e se coloca nessa condição de superar, mesmo que por segundos, a problemática da sua vida. Com isso, está usando, sem saber, a técnica psicológica da dissociação, ou seja, mudando de foco, para não sucumbir e diminuindo a importância daquilo que a perturba. Trás alívio para a pressão psíquica, solta a mente e permite a percepção de saídas e encaminhamentos solucionadores, ou a compreensão do comportamento que levou a tal situação.

Não é Deus nem Jesus que resolvem nossa vida. Somos nós mesmos, pela mudança de atitude, favorecida pela postura de prece. E isso -pode parecer aos crédulos-  mas não é uma coisa divina e nem um milagre!

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