Da necessária e ainda descuidada união de um grupo mediúnico, em 12 passos

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“Encarem o fator que nos une como grupo, semelhante àquele que nos liga à família de encarnados: necessidades, experiências e desenvolvimento das características da fraternidade.”

“O elo que se faz e se desenvolve conosco é o do amor fraterno. É uma porta aberta, um convite à convivência cada vez mais unida, junta, agregada entre encarnados e desencarnados.”

“Liguem-se, busquem um no outro o necessário, não só na hora da dificuldade.”

“O grupo é formados por todos e não só por alguns dos participantes da reunião. Então, uns precisam dos outros como eu preciso da médium para poder transmitir minhas palavras.”

“Quando já sabemos, agimos com confiança. Quando agimos sem confiança é porque não sabemos. Então, é preciso aprender fazendo os exercícios de ligação de grupo, para depois ter confiança no aprendizado e no resultados.”

“Cada um aqui está provando e experimentando da importância das palavras de Jesus: se estiverem reunidos em meu nome, eu aí estarei.”

“Todos que querem realmente se reunir em nome de Jesus, que querem aprender seus ensinos e os aplicar, encontrarão obstáculos. Mas se o grupo se firma, unidos, convictos de que as instruções espíritas têm que ser experimentadas, logo descobrirão sua importância pelos benefícios que serão colhidos. Então, unam-se cada vez mais. Quanto maior for o obstáculo, mais força o grupo deve mostrar, mais união, porque a força de um grupo está na união.”

 “Quando sentirem que um companheiro está necessitado ou se desgarrando, esta é a hora de firmar ainda mais a união do grupo, para que a pessoa seja ajudada e possa voltar ao equilíbrio.”

“Reunião é comunhão não só de momento, mas no distante, em pensamento. A distância não deve favorecer o desligamento, pois sozinhos somos mais vulneráveis. Ligados somos um feixe, sozinhos um deleite para quem quer influenciar e roubar energias.”

“Ainda não somos competentes para darmos, sozinhos, uma boa contribuição ao nosso equilíbrio. Por isso, busquemos no nosso grupo espírita, a força que sozinhos não temos. Para tanto, estejamos ligados realmente uns aos outros, encarnados e desencarnados. A não ser que não nos sintamos num grupo, que a tal ligação não se baseia no amor, nem no companheirismo e nem na caridade.”

A união do grupo pode ser observada pelo entrelaçamento dos fluidos de cada um, formando uma espécie de fio que une a todos e determina um ambiente específico e propício para os trabalhos acontecerem a contento. Dessa forma todos doam e recebem.”

“Que possamos exercitar a observação, para perceber quando o grupo está realmente unido e quando essa união esmorece. Analisemos os resultados de uma e de outra situação.”

Kardec definindo uma reunião como um ser coletivo, cujas qualidades e propriedades são as de seu membros, deixa bem claro que cada participante traz para ela, uma parte decisiva, específica e que sua presença (ou ausência) faz uma grande diferença.

Os estudos sobre os fluidos confirmam essas observações, pois mostram que todos exercemos influência, principalmente onde estamos. Mesmo quietos e silenciosos, pensamos e os fluidos carregam o teor desses pensamentos para o ambiente. Ora, a boa qualidade e a eficiência de uma reunião está na proporção da harmonia e da homogeneidade de pensamentos e sentimentos que se faça entre seus componentes. O contrário, também é verdadeiro.

Costumam “subir” psicologicamente, dores, questões conflitantes ou mal resolvidas, quando queremos nos voltar para o objetivo da reunião. Ficar nelas é impedir a união e isolar-se. Saber lidar com isto, pedindo ajuda espiritual para essas questões e “virar a página”, é parte do compromisso de cada participante. O papel do coordenador é o de detectar e encaminhar soluções oportunas para cada momento, porque nada se repete igual e também por causa das interferências espirituais.

A ligação fluídica entre todos, no início, forma um elo que permite trocas energéticas, facilita a integração e faz a compensação dos desníveis, fruto do estado geral de cada um, em cada dia. Manter o circular desse fluido, estabelece a união que gera a possível homogeneidade, apesar das oscilações naturais, no decorrer da reunião. Estas posturas assumidas e conscientemente mantidas, determinam os bons resultados esperados. E trazem felicidade…

Texto publicado originalmente, no Jornal do CEM de novembro de 2004

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