Inspirações: a teoria e o fato

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Quando Kardec trata dos médiuns inspirados, capítulo XIV de O Livro dos Médiuns, no item 183 é dito que a inspiração, no geral, tem a ver com as coisas e as circunstâncias da vida cotidiana.

Examinar essa afirmação nos remete a dois pontos de observação: o médium e o Espírito que o inspira.

O médium, tendo suas características próprias como pessoa, terá na vida situações correspondentes a elas. E portanto, fará sintonia com Espíritos afinizados, afins ou relacionados de alguma forma consigo.

Quanto ao Espírito inspirador, se as inspirações vinculam-se às coisas comuns da vida, certamente não virão, necessariamente, de um Espírito mais elevado. O que só ocorrerá se houver alguma real necessidade.

Se bem que pessoas mais desenvolvidas intelectual ou moralmente, nesse aspecto de sua personalidade receberão inspirações de Espíritos á altura de suas competências, ou superiores.

O que nos remete ao campo observativo, em relação ao que nos está sendo inspirado, quando, como e para quê; mesmo sem saber por quem…

Na medida que nos conheçamos um pouco, podemos notar se a fonte inspiradora apenas reforça quem já somos ou se traz inovação, alargamento de vistas e crescimento pessoal. Corresponde ao que estamos atraindo…

Inspiram-nos para o fortalecimento de boas ou más tendências? Inovam para o melhor ou o pior?

As inspirações vêm. Fica para cada um a opção de aceitá-las ou não, e arcar com essa decisão.

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