Impunidade ou justiça?

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Muitas vezes me deparo com o espanto de pessoas amigas em relação ao fato de estarmos afirmando que as situações que vivemos não são consequências naturais dos nossos atos e sim de nossa forma de pensar.

O argumento mais comum e muito forte, é a própria vida dessas pessoas, que por estarem mais maduras e conscientes, já notaram que, de alguma forma a vida lhes trouxe o resultado, muitas vezes doloroso, de tudo que fizeram de mal feito, equivocado, motivado por raiva ou vingança, e todas essas pequenas e grandes coisas que fazem parte do dia-a-dia dos humanos.

Dizem: – Eu recebi de volta as mínimas coisas ruins que fiz. Como você diz que os atos que não produzem consequências?

E eu digo: seus atos são consequências da sua forma de pensar. Você não recebeu nada de volta, porque já está em si mesmo a causa, que é sua forma de pensar. Então, as consequências advindas nasceram dela e já se concretizaram nos atos.

Falando a mesma coisa de outra forma: o ato materializa a forma de pensar e por causa dele as consequências também se materializam. Mas o ato não é a causa e sim uma das consequências.

A aparente impunidade que é vista, quando se tira do ato a causa do que nos sucede, é apenas fruto de um condicionamento mental: o de pensar que pensamentos e atos são coisas distintas, ou seja, não estão conectados. Porem, estão! Sempre os atos secundam uma forma de pensar, uma maneira de entender. E como somos Espíritos num processo evolucional, não é difícil perceber que no geral, nossos entendimentos são parciais, falhos, tendenciosos, rotineiros ou iludidos.

As experiências da vida, sobretudo as difíceis e amargas, nos ajudam a melhorar e ampliar a forma de pensar e com isso, tanto as conseqüências como os atos, melhoram. E percebemos, com clareza, a diferença que começa a acontecer, pelas boas coisas que nos sucedem, de um modo inesperado. Mas… se não merecêssemos, não aconteceria, porque tudo que nos ocorre, seja bom ou ruim, é sempre fruto de nossa forma de pensar!

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