Quando alguém supõe que a vida deva ser apenas de um certo modo, e passa a crer nisso, pondo aí suas expectativas e planos, mas as coisas sucedem de modo diferente, abre-se um espaço mental e emocional para as aflições, a ansiedade e a dor.
A tentativa, inútil, de controlar situações, pessoas e acontecimentos, em si já é um destempero, mas alem disso dispara um atitude ansiosa, que desgasta energias, saúde e vontade de viver.
O orgulho sobe e subindo cega e a pessoa não consegue distinguir as bobagens que aceita pensar e fazer, pretendendo defender-se e alcançar seus planos.
Porem, seguir um mapa errado leva a um destino não desejado. A pessoa não é vítima, só está iludida…
O bom senso pede que, ao nos percebermos nesse estado, puxemos o freio e paremos tudo, para examinar como esse processo começou e como podemos revertê-lo em nosso favor.
O que sua cabeça diz e quer? O que seu coração diz e quer?
Ouvir a cabeça é fácil. Para ouvir o coração precisamos de quietude interior.
Seguir a cabeça é ficar mais ou menos como já estávamos. Seguir o coração é redirecionar-se para o que já pode fazer por si, para seus reais objetivos dessa encarnação e para a proximidade com os verdadeiros amigos espirituais.
A escolha fica entre a aflição e a satisfação.