Mapa errado

O mapa errado

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Mapa errado

(Reedição a pedidos; artigo publicado no Jornal do CEM anoXI- No-131, abril de 2008)

Seguir atrás de um “tesouro” com o mapa errado, traz uma grande e dolorosa frustração.

Mas como saber que o mapa é errado? Poderíamos pensar em algumas alternativas. A origem do mapa conta muito. Como você o conseguiu? Quem o vendeu ou deu? Quais as características que pode inferir sobre essa pessoa, caso não a conheça? Se a conhece, quem e como ela é, nos atos? Que qualidade de “energia” transmite? Qual o preço pedido? Se não teve preço, o que lhe foi proposto, sugerido? Trocou por algo?

Outra questão: o que pensou, em primeiro lugar, quando a ideia surgiu? Que sensação íntima lhe trouxe o mapa, quando o viu? E quando o teve nas mãos? Que emoções, sentimentos, desejos, aspirações, ideias lhe despertou, a possibilidade de possuí-lo?

Esse questionamento já é suficiente, como início do roteiro da necessária retrospectiva psicológica, para encontrar os pontos chaves, na sua forma de pensar, que levaram a decisão pelo mapa errado. O que, aí dentro de você, atraiu e facilitou a escolha de algo, que depois se mostrou ilusório e contra você mesmo? Com quais características suas esse mapa se conectou e dominou?

Melhor ir a um psicólogo, dirão alguns. Ok! Mas é perfeitamente possível fazer, por si, esse autoexame, de forma cuidadosa e caridosa. E sabe, é maravilhoso descobrir detalhes nossos, até então desconhecidos! Nesse dia nascemos de novo e ganhamos algum autodomínio… Ao menos para não aceitar, com tanta facilidade, as ilusões e as envolvências que trazem os mapas errados, e só nos causam dor.

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