Criança Prodígio

Crianças Prodígios

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Criança Prodígio

A reencarnação estabelece o nublamento da memória, para que seja uma nova oportunidade, na qual o Espírito que volta à vida na carne, possa viver desconhecendo as dores ou vantagens da vida anterior.

Dizer que há esquecimento, pode dar uma ideia errada do que acontece, parecendo que o passado foi deletado. Mas a individualidade que somos se marca pela nossa memória e perdê-la é perder parte de nós…

O novo corpo tem tudo novo, ou seja, embora moldado e constituído pelo Espírito reencarnante, que nele imprime suas características pessoais, só começa a funcionar realmente após o nascimento. Então, o Espírito vai aos poucos adaptando-o, sobretudo o cérebro, ao seu jeito de pensar e ser, e é isso que o molda, tanto no aspecto exterior que vai tendo, quando na fisiologia.

Como a infância humana é um tanto longa, é nesse período que a família ensina e educa, conseguindo inserir valores e informações na mente que vai se abrindo à vida.

Na adolescência, o Espírito já dominou o corpo e lida com ele ao seu modo. É quando vemos mudanças comportamentais e até fisionômicas, inesperadas.

O passado das outras vidas está impresso, indelevelmente, na estrutura do Espírito e por isso vai transparecendo, a quem tenha ”olhos de ver”.

É o que se chama de tendências. Ou seja, as facilidades, as formas de fazer escolhas, a conduta… que vão sendo um tanto misturadas com o que é aprendido na infância, mais a influência do meio em que a criatura vive agora.

Essa mistura da bagagem antiga, ecoando lá dentro e interferindo, com as informações aceitas e usadas na vida presente, forma a personalidade, que é mutável, conforme a pessoa escolha pensar e viver.

As lembranças passadas ficarem num estado de memória não ativa é a condição comum dos Espíritos encarnados na Terra, embora alguns fazem a exceção, lembrando-se de quem foram, lembrando claramente de situações vividas no passado ou então, lembrando apenas dos conhecimentos e habilidades de outras vidas.

A estes Espíritos encarnados, nos quais o conhecimento ficou ativo, chamamos de crianças prodígio, porque desde muito novas mostram seu domínio em áreas da ciência, das artes, da matemática, sendo poliglotas ou aprendendo a ler e se comunicar com pouquíssima idade; por isso causam assombro e admiração.

Por exemplo, no presente: Kim Yong-Ung frequentou a Universidade aos 4 anos, foi Ph.D aos 15; Gregory Smith foi nomeado para receber o Nobel da Paz aos 12 anos; Akrit Jaswal, aos 7 anos revela-se um cirurgião; Cleopatra Stratan, de 3 anos de idade é uma espetacular cantora e já recebe 3 mil euros por música; Aelita Andre, com 2 anos de idade já abriu uma galeria com suas pinturas; Saul Aaron Kripke foi convidado para dar aula de pós-graduação em Harvard, enquanto ainda fazia o ensino médio; Willie Mosconi tornou-se jogado profissional de bilhar aos 6 anos…

No passado, dentre as muitas crianças prodígio, estão Wolfgang Amadeus Mozart que com 4 anos executou uma sonata ao piano e aos 8 compôs uma ópera; Liszt deu seu primeiro concerto com 9 anos; Gauss resolvia problemas de aritmética com 3 anos; Pepito Arriola com 3,5 anos, improvisou e tocou ao piano diversas árias belíssimas, num congresso de Psicologia em 1900; Paganini e seu violino era sensação em Nápoles com 9 anos…

Nomes e vidas famosos ou ilustres desconhecidos, sempre estão e estiveram encarnados, Espíritos que em quase tudo são seres humanos comuns, menos no fato de demonstrarem um conhecimento muito acima da média, desde tenra idade.

Teorias, suposições, estudos do porque dessas crianças nascerem com tanto conhecimento, não faltam.

Mas… é mesmo, necessário explicações e justificativas para se reconhecer que não há regras fixas quando se trata das questões pessoais dos Espíritos, cuja autonomia vem de serem dotados de arbítrio livre?

O fato de a maioria ter todo o passado na memória inativa, não impede que ele exerça destacado papel na vida atual, revelando pelas tendências, quem fomos e como agimos. Além disso, possivelmente todos revivem situações e relações de passado, durante o sono do corpo; afora os que “vivem no passado” em seus devaneios mentais, descuidados desta vida.

Então, porque tal espanto quando alguém tem tanto interesse no que faz ou sabe, tem tamanho foco em prosseguir suas atividades, que rompe parte do nublamento reencarnatório e vem com a plenitude de um ou outro dos aspectos das vivências passadas?

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