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Crise ou oportunidade? – ideias e reflexões – ed. 2015

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  1. A ideia de se estar em tempo de crise reaparece constantemente em nossa sociedade, pelos mais diferentes motivos

  -> financeiro, moral, familiar, minorias, ideologias, revoluções, tecnologia, doenças, fenômenos naturais…

  1. Crise entendida como desgraça, é predomínio das emoções sobre a razão e da contaminação social por idéias

    negativas e boatos que dilapidam as forças morais e enfraquecem o caráter e as escolhas;

  1. Entendimento equilibrado: é a etapa crítica de um processo que cresce e depois decresce -> pode ser aproveitada

para aprender, reciclar, reestruturar e fortalecer-se; criar a paz e a fraternidade;

  1. Atualmente há uma grande exposição de condutas, parecendo que tudo está num caos moral. Mas são apenas as

    exposições -mídia-  do que antes ficava sempre oculto, somado á uma população muito maior;

  1. Crise existe: é o pico de um processo -> soma de muitas consequências das maneiras equivocadas

de usar o livre arbítrio (pessoal ou coletivo) -> pensa-se estar fazendo o mais certo, sem perceber equívocos;

  1. Nossas posturas íntimas geram pensamentos e ações; e também a ausência de percepção e ajuste de rota.

    Assim: atitudes vão sendo tomadas…  coisas vão acontecendo…  situações vão se instalando…  E chega a crise!

  1. Como tudo que ocorre é fruto de um processo, esse é o processo de formação de qualquer tipo de crise -> social,

pessoal, moral, financeira, familiar…  ou da saúde física ou mental;

  1. Crises tem vida curta ->\ não são perenes. Duram um período e começam a declinar gradualmente até o processo

    alcançar seu possível equilíbrio, em função do grau de entendimento de suas causas e das providências  tomadas;

  1. Num futuro, próximo ou remoto, se as posturas (causas) não tiverem sido percebidas e transformadas, o processo

vai se instalando de novo -> pela somatória das consequências  acontece outro pico da problemática que é a crise;

  1. O Espiritismo nos dá a grande oportunidade de conhecer uma nova visão de mundo – através de seus

    Princípios – cujo enfoque principal é sermos um Espírito em evolução e responsável único por nós mesmos;

  1. Evoluímos gradativa e pessoalmente, caminhando da inconsciência para a consciência. A sociedade sendo a soma

dos encarnados e desencarnados, reflete a somatória das características individuais, em cada tempo observado;

  1. O grau evolutivo de cada um tem uma coerência intrínseca -> erros e acertos são naturais e promovem a

      evolução, num processo consciente ou não, de reciclar pensamentos. Esse “grau evolutivo” não é a causa de

      vivermos bem ou mal -> isso se deve a como nos colocamos (postura) face às circunstâncias;

  1. Somos ao mesmo tempo bons e maus, justos e injustos, corretos e incorretos, leais e desleais, amorosos ou

vingativos…->dependendo do momento, de quem interage conosco e do que nos favorece ou fere;

  1. Moral é o comportamento individual em conformidade com a evolução pessoal. Ela varia numa mesma pessoa 

      em relação aos muitos aspectos da vida (que “puxam” o nosso melhor ou o nosso pior…);

  1. Todos caminhamos para a descoberta do que seja o Bem verdadeiro. Portanto, a evolução moral da sociedade

equivale a dos indivíduos que a compõem !

  1. A moral espírita não é feita das regras da moral tradicional, mas do conhecimento dos Princípios do Espiritismo

      caracterizados pelo ensino de Jesus: agir com o outro como queremos que aja conosco;

  1. A moral de uma pessoa/Espírito não piora ->a criatura pode ter entrado numa fase em que predominem aspectos

pouco desenvolvidos e/ou situações graves mal resolvidas num passado próximo ou remoto, o que dá a impressão

dela estar hoje, pior do que foi ontem;

  1. Nossas posturas íntimas face às situações produzem pensamentos e estes geram palavras e atos. São o modo de

     “ver” e determinam as respostas da Vida às escolhas que fazemos. São as consequências naturais do nosso arbítrio!

  1. No decorrer da vida vão chegando dificuldades… não por castigo pelos erros ou por imposição divina

->são fruto das posturas e escolhas do presente e do passado. Deus nos deu arbítrio e não interfere!

  1. O Espírito pensa -> qualifica seu perispírito no teor do pensamento e caracteriza seu corpo físico nesse mesmo

       teor pelos estímulos que disparam a produção de substâncias intracelulares; essa qualidade fluídica ganha o

      ambiente. Assim influenciamos e somos influenciados, para o bem e a paz ou para a “guerra” e a desunião!

  1. Isso significa que não há uma realidade pronta e acabada, na qual precisamos nos inserir. Cada um cria a sua,

à partir das próprias posturas interiores/seus pontos de vista. Tudo que chega e nos envolve é uma espécie de

reflexo do nosso íntimo. Isso anula qualquer ilusão de sermos vítimas, haja o que houver;

  1. O momento / a fase de crise, pessoal ou coletiva, é uma oportunidade para se rever -reciclar- formas de pensar e

     ser, valores, posturas, condutas, idéias… Cultivar o espírito da paz e abandonar o espírito da guerra!crise-oportunidade

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