“O que pensa que a vida te reserva? Já parou pra pensar sobre isso?
Refletir sobre as nossa expectativas é um exercício mais que útil e mais que difícil.
Mais que útil, sim, porque isso nos ajuda a identificar em que ponto do caminho nos encontramos. Aquilo que se espera reflete-se nas preocupações, nas ocupações e, por vezes, nas desocupações do sujeito; e identificar essas coisas é questão de vida ou de morte – quase sempre de morte, diga-se de passagem…
Mais que difícil também, porque não costumamos ser muito sinceros conosco mesmos. Criamos uma série de ilusões, que ditam necessidades falsas e falsa justificativas e, por conta disso, vamos empurrando com a barriga uma série de coisas que fazemos e fazemos… e para quê? Para nada, quase sempre.
Encarar-se de frente não é tarefa fácil. Requer boa dose de desprendimento e uma dose e meia de coragem.
“Encarar-se de lado” talvez seja menos doloroso e igualmente produtivo, certo?
E sabe como fazer isso, da maneira mais light? Examinando suas expectativas!
Faça isso hoje, se possível agora mesmo.
Observe o que o move e o que o alimenta: o que o empolga e o que o desestimula. Esquadrinhe gestos, palavras e pensamentos, mas esquadrinhe mesmo, e veja o que você pretende quando faz isso ou aquilo.
Isso é se abordar de lado, talvez pela transversal. Em outros tempos, eu diria que é “comer pelas beiradas”, assim como fazemos com uma sopa muito quente.
Faça isso. Levar a colher pro meio do prato pode significar uma língua queimada, mas sorver o caldo pelas bordas vai saciando, à medida que a temperatura baixa e os problemas verdadeiros vão esfriando, vão sendo solucionados…”.
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