Fighting Chimpanzee

Espírito da paz X espírito da guerra

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Fighting Chimpanzee

Chimpanzés resolvem seus conflitos e desentendimentos com lutas corporais, gritos, disputas e imposição de força. Bonobos resolvem seus conflitos e desentendimentos com carinho, ternura e sexo. Originados de um ramo evolutivo comum a esses antropoides, nós humanos resolvemos conflitos e desentendimentos com …
Mente mais desenvolvida, nos caracterizamos pela acumulação de idéias, positivas ou negativas, sobre todas as coisas, situações, pessoas e conhecimentos, segundo nossa forma e possibilidade de entender o que se passa; ou segundo opiniões de outros, que adotamos como as melhores.

Também somos ricos em conceitos e preconceitos morais/comportamentais e ideológicos; temos filosofia de vida própria; fazemos julgamentos condenatórios e absolvidores, segundo nossas opiniões e tendências; mantemos, psicologicamente, estados emocionais que seriam temporários pela natureza; criamos formas de governo e religiões para dominar, em nome da liberdade…
A humanidade da Terra, incluindo encarnados e desencarnados, não apresenta uniformidade evolucional, havendo até grande disparidade de capacitações, sentimentos e objetivos de vida.

Compreender isso é ir estruturando em si próprio o espírito da paz, ou seja, da fraternidade universal, da tolerância que não é conivência; do respeito a si e aos que diferem, seja no que for; e do mais amplo entendimento de nossa origem divina e igual. E por isso, é estar contribuindo para a edificação da harmonia e a elevação moral do planeta.

Quando não há essa compreensão, entramos no espírito da guerra. Julga-se que o outro é errado, condenável; falamos contra, demonizamos suas ideias e os declaramos indignos. Até há cultivo e exposição do ódio e da perseguição moral, sobretudo se ameaçam estar no lugar que consideramos nosso, seja na família, na profissão ou na sociedade. Guerra física, mental, espiritual…

Quem guerreia perde. Perde a paz, perde a razão, perde a fé, perde a si mesmo. E abre portas para que guerreiem consigo, declarada ou ocultamente, aqueles que também adotam o espírito da guerra, supondo ser esse o caminho que trará bem estar e felicidade.

Nossa estrutura familiar, social e educacional ainda costuma privilegiar o espírito da guerra, indicando, muito erroneamente, que precisamos vencer os outros e mostrar que estão errados e não valem nada, para com isso provarmos nossa superioridade. Ledo engano que custa muito caro a quem não para pra examinar a validade histórica e moral dessa postura; nem pra ver se há ou não coerência com as leis de Deus (para os que levam isso em conta), ou com os ensinos dos grandes Homens, que já tendo vivido entre nós, deixaram a lição do bom senso.
Jesus convivia abertamente com pessoas que a alta sociedade judaica considerava indignas e desprezíveis. Fato esse, indicativo da necessidade corajosa de reforçarmos projetos educacionais voltados à justiça social, para que as novas gerações não carreguem os vícios morais, preconceitos e orgulho de ontem e de hoje.

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