“Se chegarmos a descobrir uma teoria completa, ela deveria com o tempo vir a ser compreensível em sentido amplo por todos, e não apenas por alguns cientistas. Então todos nós, filósofos, cientistas e pessoas comuns, poderíamos fazer parte da discussão da questão de por que é que nós existimos, assim como o universo. Se encontrássemos a resposta para isso, seria o triunfo definitivo da razão humana – pois então nós conheceríamos a mente de Deus.” – Stephen Hawking
Podemos procurar “entender” Deus e o universo por uma visão da ciência conhecida como física. Segundo essa ciência, tudo no universo seria matéria e onda, uma hora se comportando como uma coisa, outra se comportando do outro modo.
Se considerarmos o nosso simples “rádio do carro”, podemos estar parados, em movimento, aqui ou a 50 quilômetros à frente, se a onda emitida tiver uma frequência alta, vamos dizer de forma leiga, se a onda emitida for “forte”, conseguimos sintonizar a rádio e ouvir os programas e as músicas transmitidas.
Como a emissão da “programação da rádio” é contínua e em todas as direções, basta sintonizarmos o nosso “rádio” para ouvirmos instantaneamente a estação escolhida.
Assim seria, hipoteticamente, a emissão de onda proveniente de Deus. Deus seria um imensurável transmissor que vibra e emite suas vibrações de forma continua, sustentando toda a criação.
Como suas emissões são contínuas elas estariam em todas as direções e locais todo o tempo, formando um “tapete” que sustenta e une todos os seres, mesmo que eles não percebam que estão sintonizados nessa “frequência divina”!
Continuando com esse pensamento, imaginemos a “vibração original de Deus” produzindo uma onda criadora e sustentadora, “forte e constante”, atravessando as dimensões da criação e encontrando receptores que muitas vezes absorvem e retransmitem essas ondas.
Extrapolando essa ideia, imaginemos cada ser como um receptor. Mais que um simples “rádio”, ele seria como um “celular”, capaz também de emitir ondas. A princípio ondas fracas e de conteúdo simples e de efeito restrito, mas conforme a sua consciência vai evoluindo, suas ondas mentais, emocionais e mesmo espirituais vão se intensificando. Assim cada ser se transforma em um emissor que interfere no meio em que vive, de forma mais intensa conforme a capacidade intelectual e emocional que possui.
Deste modo poderíamos, “como no rádio”, sintonizar as frequências que melhor nos aprouverem, e intensificar aquelas que nós mesmos produzimos.
Se usando nossos pensamentos emitimos ondas de amor, essas encontrando ondas de mesma frequência entrariam em sintonia e se fortaleceriam; e ao encontrar “obstáculos” em seu caminho seriam refletidas em nossa direção, onde encontrariam receptividade, devido à frequência em que estamos sintonizados. Seria do mesmo modo com emoções como raiva, medo, ódio, tristeza e com os sentimentos.
Ainda devemos levar mais uma coisa em consideração. Imaginemos Deus muito, muitíssimo além de um simples “emissor de ondas”. Se nós, simples criaturas, somos receptores e emissores, porque Deus também não seria, embora em outro nível ?
Criemos essa figura de entendimento…
Se Deus é emissor e receptor, poderia agir como um radar de qualidade inimaginável, emitindo sua onda divina e recebendo, através desse tecido ondular, as impressões do reflexo dessa onda emitida constantemente.
Figuradamente, Deus “estaria” ligado de maneira constante, com todos os seres e poderia receber informações sobre cada um deles, como se estendesse uma imensa teia e fosse capaz de perceber as condições, estado e situação de cada “mosquinha”, cada um de nós…
Obviamente tudo isso são conjecturas, exercícios de pensamento de uma minúscula mosca, presa em uma infinita teia divina.
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