Capítulo XI – itens 20 e 28
20 – Um fenômeno particular, igualmente registrado pela observação, acompanha sempre a encarnação do Espírito. Preso ao laço fluídico que o une ao embrião, a perturbação se apodera dele, aumentando à medida que o laço se estreita e, nos últimos momentos, o Espírito perde a consciência de si mesmo, não sendo, jamais, testemunha consciente de seu nascimento. No momento em que a criança respira, o Espírito começa a recobrar suas faculdades, que se desenvolvem à medida que se formam e se consolidam os órgãos que servirão à sua manifestação. Aqui se mostra a sabedoria que preside a todas as partes da obra da criação. Faculdades demasiadamente ativas usariam e destruiriam órgãos delicados, apenas esboçados; é por isso que a energia é proporcional à força de resistência desses órgãos.
28 – Quando a Terra se encontrou em condições climáticas próprias à para a existência da espécie humana, os Espíritos vieram encarnar; e se admitirmos que encontraram os envoltórios prontos e que só tiveram que adaptar a seu uso, compreende-se melhor ainda, que pudessem nascer, simultaneamente, em vários pontos do globo.