A calma da alma
A calma da alma

A calma da alma

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“A cada dia que passa mais se aprofunda em mim a certeza de que a mente invigilante é, por natureza, aflitiva – atormentada.

Com as novas tecnologias a disposição do Homem na atualidade, a comunicação das ocorrências que vão pelo mundo afora, nos chegam com incrível velocidade – para não dizer – instantaneamente. O caso é que as más notícias circulam mais rápido do que as boas, e de repente – se não estamos despertos para observar a qualidade de nossos pensamentos – perdemos de uma hora para outra – a paz interior.

Contudo, nem pecisamos ir tão longe para verificar que aquele que anda de espírito desatento, costuma ser uma vítima de si mesmo, nos mínimos lances desagradáveis do caminho. Basta aconteça algo imprevisto em sua vida cotidiana. E pode ser desde a ausência temporária de energia elétrica em sua residência, até um sumiço repentino de pequena joia familiar…

Como não refletem, nem analisam as situações – vivem-nas sempre qual se fossem o fim do mundo. E sofrem. Sofrem muitopor pouca coisa.

Se o displicente cuidasse ainda que só um pouco de sua alma, decerto perceberia que há de diferenciar o necessário do supérfluo, a fim de estabelecer os fundamentos da serenidade no campo do coração.

Desde os antigos, somos avisados para não nos identificarmos demais com as coisas perecíveis da estrada – pois como disse o Cristo – onde estiver nosso tesouro, lá estará também nosso coração. É porque a calma da alma tem de ser uma conquista de todos os dias – uma vez que depende exclusivamente de nós, a atribuição de valor a tudo que nos cerca na via em que seguimos – cabendo-nos meditar, refletir, ponderar – cuidando e recuidando, enfim, do que nos vai por dentro, para somente reter o essencial.”

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