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Como será o amanhã?

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A evolução não dá saltos, mas dá uns pulinhos…exatamente quando já se está consciente de algo, mas ainda não nos firmamos realmente, por alguma razão sustentada em nossas características de Espíritos da terceira ordem, segundo a Escala espírita estabelecida por Kardec, para aferir os valores morais já desenvolvidos e os que ainda não o foram. Vê-se isso quando ocorrem tragédias. As pessoas se mobilizam, vem à tona a solidariedade; depois a “carruagem volta a ser abóbora”, ou seja, tudo volta ao que era antes, assim que a situação se estabiliza, mesmo que parcialmente.

Mas existem situações irreversíveis, diante das quais temos que mudar um tanto, querendo ou não. É o que se dá, por exemplo, quando alguém ligado a nós desencarna. A sabedoria divina das leis universais com as quais lidamos – cada um do seu jeito, porque elas estão em nós mesmos – acarreta uma espécie de “empurrar para frente”; e certas situações, previstas ou não, promovem mudanças mais rápidas, verdadeiros pulinhos evolutivos.

 Esse tempo que estamos vivendo é um desses “empurrões”. Esperar e lutar para que tudo volte a ser como era, pode ser um caminho doloroso, mas escolhido por muitos, cuja dificuldade de mudança de hábitos e costumes, estabelece a necessidade da manutenção do status quo. Conseguir entender que está em franco andamento uma modificação profunda no modo de vida, nos costumes e nas relações sociais, facilita e promove uma adaptação natural, consciente e verdadeira. Passos largos em direção ao futuro harmônico, solidário, integrado, fraterno e igualitário, que demoraria muito tempo para se delinear, se dependesse apenas de nosso comodismo, preconceito, egoísmo e descaso.

Aproveitar a oportunidade que a crise, gigantesca, está nos dando de bandeja, ou perdê-la, vai depender das condições evolutivas e das possibilidades pessoais de cada um.

Como será o amanhã, a música pergunta… Saberemos a cada dia, se tivermos “olhos de ver e ouvidos de ouvir”.

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