O óbvio

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Aprendi com um grande e saudoso mestre que o óbvio precisa ser dito, na medida em que queremos ser bem entendidos.  Isso não é sinônimo de falar tudo “nos mínimos detalhes”, mas de ser clara, o possível, a expressão do nosso pensamento. Assim… Vivemos numa dupla realidade, a dos encarnados e a dos desencarnados, mesclada, interferente e atuante.

Sozinhos ou com outras pessoas, no lar, no trabalho, nas ruas e condução, aí estão conosco os Espíritos que se afinizam com nosso modo de pensar e ser. Que tipo de companhia desejamos ter? A resposta a essa pergunta está nos pensamentos e sentimentos que cultivamos a cada situação, informação, opinião… que nos chega. Obviamente que os deslises nem sempre são percebidos na hora, mas quanto mais rápida for essa percepção mais estamos no caminho de uma sempre relativa reciclagem de pensamentos, posturas e condutas.

Como o processo evolutivo é multifacetado para cada um, o convívio nos testa os valores morais e espirituais a toda hora, sobretudo quando é preciso estar mais tempo em contato e não apenas passarmos por pessoas nas ruas, lojas ou permanecermos junto por algum tempo nas conduções coletivas. Como estamos nos saindo nesses testes? Alma limpa ou peso nas costas?

Outra obviedade aprendida com o Espiritismo, é que há desencarnados de infinitas características, o que lhes dá condições particulares de ação. Ao sintonizarem conosco, que tipo de “professor de vida” somos? Porque se alguns deles já têm recursos para nos ajudar voluntariamente ou por tarefa, sem cobrar retorno, outros aí estão em postura oposta, atrapalhando ou ajudando com segundas intenções. Qual o teor da responsabilidade que queremos ter em relação aos desencarnados que nos cercam? Do arbítrio pessoal advêm as consequências naturais correspondentes; nem prêmio e nem castigo.

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