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Buscar a paz em primeiro lugar

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“Não raro o ser humano se acostuma a um modo de ser diante da vida que o impede de enxergar o enorme espaço de manobra existente entre ele e os acontecimentos corriqueiros, que o prendem em gaiolas de aflição, em algemas de inquietação, em casamatas de agonia, que certamente não teriam semelhante poder sobre ele, se conseguisse discernir o que de fato são: tormentos voluntários, portanto evitáveis.

O desvelamento do fenômeno nesses termos, mostraria haver liberdade suficiente entre as ocorrências e as ações decorrentes, para atuar com a devida serenidade, de modo a salvar o carro da existência de qualquer dano.

Para isso precisa o Homem se envolver de alma e coração com a aprendizagem das técnicas de salvamento da inutilidade dos hábitos menos felizes que o distanciam do direito ao desfrute da harmonia interior, que encerra o real significado da vida boa, da vida afortunada, a fim de que se situe fora dos conflitos constantes, dos embates de toda ordem, oriundos de certa obtusidade aliada à grande insensatez com que conduz sua embarcação no mar da vida, acabando por colocá-lo no lado contrário da paz.

Já o roteiro de encontro com o lado oposto ao da desarmonia, pede ao Homem mergulhe coração e mente nas águas profundas da compreensão, para que o entendimento aprenda a divisar a primazia da paz em todos os quadrantes da estrada, a fim de exercer as lições de sabedoria, acendendo a luz da alma firmemente no seguimento do caminho da vida.”

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