É bom lembrar…

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A ideia de que as dificuldades, embaraços e complicações que possam existir na vida de cada um de nós sejam castigos, punições e culpas é muito arraigada, mesmo no meio espírita. Uma espécie de inconsciente coletivo, como percebeu Jung sobre certos aspectos de nossa mentalidade.

Entendo serem séculos de imposição dogmática religiosa, estabelecendo Deus como um juiz cuja função seria nos condenar ou absolver.

No entanto, desde a segunda metade do século XIX temos outra informação, trazida pelo Espiritismo. Essa visão nova sobre o funcionamento da vida apresenta o grande diferencial de entender que vivemos sob leis universais gerais, criadas por Deus. Elas regem o universo e desdobram-se em detalhes específicos para a matéria densa e a fluídica; de modo que cada Espírito, encarnado ou desencartado, as “usa” segundo a somatória de seu grau evolutivo e seu discernimento sobre as coisas, ideias e a própria conduta.

Castigos e punições perdem o sentido de existir, quando se compreende que estando em evolução contínua, conhecimentos, experiências e vivências vão se ampliando e aprofundado no passar do tempo. O que significa que equívocos, preconceitos, inseguranças, entendimento limitado podem ir sendo superados e sermos a cada tempo, melhores pessoas.

É bom lembrar que nossa vida depende de como pensamos e agimos. Ser feliz está em nossas mãos.

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