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Gentileza… eu quero receber!

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“Assim como o sol derrete o gelo, a gentileza evapora mal entendidos, desconfianças e hostilidade.”

Albert Schweitzer

Nos dias de hoje se ouve muito sobre a falta de gentileza e a grosseria das pessoas no transporte público, nas lojas, nas relações sociais.

Gentileza é uma amabilidade, uma delicadeza. É “uma forma de atenção, de cuidados, que torna os relacionamentos mais humanos… a gentileza não tem má vontade, não é indiferente…”

… “Gentileza é um modo de agir, um jeito de ser, uma maneira de enxergar o mundo. Ser gentil, portanto, é um atributo muito mais sofisticado e profundo que ser educado ou meramente cumprir regras de etiqueta, porque embora possamos (e devamos) ser educados, a gentileza é uma característica diretamente relacionada com caráter, valores e ética; sobretudo, tem a ver com o desejo de contribuir com um mundo mais humano e eficiente para todos. Ou seja, para se tornar uma pessoa mais gentil, é preciso que cada um reflita sobre o modo como tem se relacionado consigo mesmo, com as pessoas e com o mundo”… Rosana Braga

A gentileza, pra existir, precisa, do respeito a si e do respeito ao outro, que nasce da consciência de que todos somos iguais diante da Vida; mas acima de tudo, depende da filosofia de vida pessoal estar baseada em agir com o outro como queremos que ajam conosco.

Muitas vezes, as dores particulares nos interiorizam de modo a queremos nos isolar; ou fazemos isso sem perceber, o que pode refletir em formas menos sociáveis, sem gentileza alguma, como por exemplo não cumprimentar, não querer conversa, dar respostas ríspidas, irritação e até o que se chama de falta de educação.

Ao não nos observarmos nessa atitude, ela pode se prolongar e fixar-se em nossa conduta diária. Nesse caso, a reação dos outros nos dá a impressão de que eles é que são grossos conosco, que não nos entendem nem respeitam Por isso, magoados, nos isolamos ainda mais…

É muito prazeroso ser tratado com gentileza, porque nosso coração é tocado. E muitas vezes, mais do que qualquer coisa, a necessidade que temos é de sermos bem tratados. No entanto, essa é a necessidade de todos!

Eis aí o cerne da questão!

Queremos receber gentilezas, mas somos gentis?

Como receber o que não se dá?

Como ter crédito sem ter saldo bancário?

Como receber respeito sem respeitar?

Observando os Princípios do Espiritismo, vemos que cada um tem suas próprias características evolutivas e tem arbítrio correspondente a elas. Desse arbítrio resultam vínculos, situações, episódios, relações…consequências naturais correspondentes.

Cada escolha, opção, decisão, é semelhante a caminhar por uma rua, onde os cheiros, as casas, as pessoas, são específicos e ela nos leva a um determinado local, onde não chegaríamos por outra rua.

Ou seja, essas consequências não são castigos, punições ou azar. Também não são privilégios, prêmios ou sorte. Não são imposição da vontade de alguém e nem dependem da própria pessoa.

Nada mais são que parte da escolha feita. Tanto assim que Kardec estudou o libre arbítrio e as consequências naturais num único capítulo, como sendo os dois lados de um processo, que é ao mesmo tempo, uma lei natural.

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