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Três níveis éticos, na evolução humana

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(atendendo pedidos à do Jornal do CEM, ANO XlII – No- 145 – junho – 2009)

 

Seja do ponto de vista religioso, político ou social, passamos por três níveis éticos, que são fases evolutivas.

Na primeira, ou nível da espiritualidade infantil, nossa postura é a de cumprir mandamentos, regras e normas, cega e fielmente. Consideramos um absurdo que alguém não tenha essa conduta; condenamos os que rompam com as leis que elegemos como verdades divinas e menosprezamos os que não as adotam.

Na segunda, ou nível da espiritualidade adolescente, nossa necessidade é de pertencer a grupos que tenham filosofia e códigos compatíveis com nossa consciência, os quais seguimos ardorosamente, defendendo-os como verdades absolutas. Consideramos indignas ou marginalizadas, as pessoas que ficam fora desse esquema. Quando já amadurecemos um pouco, até chegamos a admitir que alguns grupos de afinidade, diferentes dos nossos, possam ser bons.

Na terceira, ou nível da maturidade espiritual humana, pegamos as rédeas da nossa vida e somos capazes de ser livres para tomar decisões, que não cabem nos níveis anteriores. Rompemos com sistemas, superamos regras, amplia-se a consciência para um viver em plenitude.

Os dois primeiros níveis não são ruins. Correspondem apenas às condições intelecto-morais das pessoas. Não há como forçar a passagem de um para outro, porque ninguém nos coloca neles. Estaremos automaticamente nos comportando dessa ou daquela maneira, e considerando que é a única forma certa de pensar e viver; porque é isso que corresponde à consciência que temos da vida e de nós mesmos.

Como a evolução é parcial e gradativa, há quem esteja entre o primeiro e o segundo ou entre o segundo e o terceiro níveis.

Mas uma coisa é certa, chegando no terceiro, começamos a assumir a nossa vida e isso escandaliza quem está nos dois primeiros

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