amor-filho

22 de setembro de 2012
por Marcos Rocha
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Você ama seu filho realmente?

amor-filho

A Mente Humana e o HD de um Computador são iguais.

Iguais na sua função de armazenamento dos programas, arquivos que para ali são direcionados para posteriormente serem acessados e utilizados mediante as situações que se façam necessários ao longo de sua vida útil.

Pois bem, deixando de lado o exemplo material e ilustrativo do HD do Computador, considere agora a mente como o objeto desta reflexão explicativa.

Tudo que desde a vida intra-uterina nós ouvimos, passando pelo nascimento, pelas nossas primeiras etapas e idades como bebês são registrados de forma efetiva em nossa mente, sob a forma chamada de subconsciente.

Então neste subconsciente, todas as afirmações positivas e negativas são e ficam ali registradas como reais; e para sempre nossas vidas são regidas por estes registros, sejam eles quais forem, assim como ficam registrados os dados na HD do Computador.

Quando você precisa de um determinado programa, você acessa o HD e carrega o programa e utiliza, porém, se este programa estiver infectado de um vírus, todo teu trabalho será prejudicado ou mesmo perderá muito tempo na manutenção deste HD.

Sendo assim e de uma forma simples e direta, devemos evitar frases negativadas,  pré-concebidas, ouvidas repetidamente desde a época de nossas infâncias; frases e afirmações limitadoras e bloqueadoras do tipo: a vida é dura, é difícil; alegria de pobre dura pouco; quem nasceu pra tostão, nunca será milhão; dinheiro é difícil de ganhar; etc, etc

Ufa! Isso é muito pesado e “criminoso”.

Se amamos nossos filhos jamais deveríamos dizer-lhes tais afirmações negativas!!!

Lembre-se que frases como estas, muito repetidas,

tornam-se programações mentais que os perseguirão e regerão toda sua vida. Como tem feito com a nossa!

E nos momentos em que mais necessitarem acessar forças íntimas, serão estas as afirmações que conduzirão seus pensamentos e sentimentos, produzindo resultados em suas vidas.

Tudo é uma questão de disciplina e prática.

 

Adote um exercício diário de auto-afirmação positiva. Se a Vida até então, foi dura com você, seja pela sua criação ou mesmo pelas pessoas com as quais você conviveu até aqui, isso não significa que você tenha de seguir dessa maneira.

Pense e sinta: “Se as coisas vão mal, eu não tenho que ir com elas”…  Compreenda isso!

Pais, se vocês amam de fato os seus filhos, herdeiros deste planeta, ainda há tempo de procurarem fazer uma programação positiva no subconsciente deles.

Encha-os de boas frases, boas palavras e pensamentos positivados.

Lembrem-se de que pensamentos acarretam reações.

Deixo a seguir frases motivadoras que as gestantes, mamães e papais podem recitar aos seus bebês:

Eu sou perfeito alegre e forte
Tenho amor e muita sorte
Eu sou feliz, inteligente e vivo positivamente
Tenho paz.  Sou um sucesso.
Acredito firmemente no poder da minha mente
Pois tenho Deus em meu subconsciente.

Faça isso na certeza de que esta geração poderá ser digna e capaz de reorganizar este nosso planeta. E os filhos deles poderem usufruir de tudo que há de melhor dentro de cada ser humano.

Ajude a transformar o mundo à partir das crianças e claro, de nós mesmos.

Leia e entenda com o coração…

22 de setembro de 2012
por Cristina Sarraf
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Revista Espírita (março de 1859) – artigo: Estudos sobre Médiuns

…”Resulta das observações precedentes, que um médium deve seguir o impulso que lhe é dado, segundo a sua aptidão; que deve tratar de aperfeiçoar essa aptidão pelo exercício; que procuraria inutilmente adquirir aquela outra que lhe falta, ou pelo menos, que isso seria em prejuízo daquela que possui. Não forcemos nosso talento, porque não faríamos nada com graça, disse La Fontaine, e podemos acrescentar, não faríamos nada de bom.

Quando um médium possui uma faculdade preciosa, com a qual pode se tornar verdadeiramente útil, que se contente com ela, e não procure uma vã satisfação de seu amor-próprio, numa variedade que seria o enfraquecimento da faculdade primordial; se esta deve ser transformada, o que frequentemente acontece, ou se deve adquirir uma nova, isso ocorrerá espontaneamente, e não por um efeito de sua vontade.”…

18 de agosto de 2012
por Cristina Sarraf
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Qual o recado de Deus, para mim?

“… nada no Universo se afasta das leis gerais. Deus não faz milagres, porque, sendo suas leis perfeitas, ele não tem necessidade de as derrogar. Se existem fatos que não compreendemos, é que ainda nos faltam os conhecimentos necessários”  A Gênese, cap XIII – 15

Sim! Claro que sabemos que somos um Espírito imortal revestido de dois corpos de matéria, um fluídico e o outro denso e apropriado para fazermos mais uma experiência num mundo do nível evolutivo da Terra!

Saber, sabemos! Mas no dia-a- dia esse conhecimento se dilui nos hábitos mentais e sociais, e no geral vivemos como sendo simples mortais. Ou não é assim?

Esse arrazoado não visa criticar, condenar ou julgar. É apenas a constatação de uma das consequências naturais da nossa, ainda pouca, evolução moral. Entendamos moral como comportamento conosco e com tudo e todos.

Do ponto de vista do corpo físico, estamos bastante desenvolvidos, pelo menos em relação aos demais habitantes desse planeta. Nos aspectos intelectual, artístico e científico caminhamos a passos largos, embora as defasagens pessoais, fruto das experiências e das oportunidades aproveitadas, mas também da idade espiritual de cada um.

No entanto, nossa relação conosco mesmos, os cuidados com o auto-conhecimento e o exercitamento da flexibilidade mental e emocional, ainda são nossas maiores dificuldade. E é muito natural que seja assim, porque esse realmente é o aspecto mais complexo que temos, na medida em que esbarra com o orgulho do saber e do ter, com a vaidade de obter a boa opinião alheia a seu favor, com a pretensão da posse da verdade e com os hábitos mentais arraigados e sedimentados pelo medo, pelas imposições religiosas e pelos interesses disfarçados em bondade, sejam nossos ou adotados de outros, encarnados e desencarnados.

De modo que dentro da naturalidade evolutiva de cada um, circunstâncias vão se fazendo, de uma maneira tão desarticuladora, que dão a impressão de estarmos à mercê de forças determinantes e contrárias ao Bem, acordando a sensação antiga e sedutora, de sermos injustiçados e vítimas inocentes. Fica até parecendo que existe o aleatório, ou seja, que alguns fatos nada tenham a ver com o outros, na nossa vida.

Em momentos difíceis assim, o que vai funcionar e direcionar o encaminhamento das coisas é a forma de pensarmos sobre a Vida ou as Leis de Deus. Pensamos, lá no fundo d´alma, que pode haver injustiça ou que jamais algo injusto acontece?

A concepção da injustiça produz a revanche, a depressão, a vingança, a “guerra”, a maledicência, o ódio, a revolta, o isolamento, as condutas obsessivas, o vínculo com Espíritos de conduta semelhante e a associação com os maus e oportunistas. As consequências são: perturbação, doença, desequilíbrio psíquico, vícios compensadores, manutenção de condutas equivocadas e desastrosas, desde o passado. Mas também, dependendo da pessoa, existirá o peditório a Deus, as promessas de que após ser justiçado não faremos mais…., as barganhas na base de preces, caridade e frequência assídua ao Centro Espírita; e as falas do tipo: eu perdôo mas Deus sabe o que faz; quem faz, paga; e outras similares…

Já a certeza de que nada é injusto, por mais que não saibamos explicar os fatos e nem tenhamos argumentos para responder aos que nos cobram condutas de revide, estabelece um caminho novo. Difícil, mas novo. Difícil porque temos que enfrentar a nós mesmos, nossos hábitos vingativos, a mente acostumada a dar o troco, as emoções conturbadas, a dor moral, a frustração… E por ser novo, não sabemos nos guiar direito, ora estamos em paz e ora em conflito. O corpo sofre as consequências dessa dualidade. E as tendências antigas, bem como Espíritos acostumados a se aproveitar das nossas fraquezas, estimulam maus pensamentos e nos gritam para voltarmos a agir como antes.

Nesse verdadeiro embate pessoal rumo ao progresso moral, muita ajuda nos vem e acabamos nos certificando por sonhos, leituras, insigths do passado, que todas, todas as situações que vivemos estão interligadas e começaram em nós mesmos. E que enquanto não percebemos isso, nos iludimos com as aparências, permitindo a continuidade de equívocos de vidas passadas e nos mantemos num negativismo que só atrai mais negativismo.

Compreender, mesmo que um pouco, que tudo que nos acontece partiu de nós mesmos e que pode ser entendido como um convite da Vida, de Deus, para nos olharmos com mais acuidade, é estabelecer para si mesmo, a subida de um degrau moral.

Por que, de todas as pessoas que existem, isso foi ocorrer comigo?

O que Deus quer me dizer, em relação ao que preciso fazer por mim?

Essas duas perguntas, quando brotam da nossa essência espiritual, revelam que já estamos prontos para aprender que tudo que nos acontece é útil, bom e necessário para o desdobramento das nossas capacidades adormecidas, da superação do medo, da submissão, dos maus hábitos mentais e da pretensão, do egoísmo e do orgulho.

Prontos para aprender!!!

Esse aprendizado é complexo, gradativo e exige a ampliação, ou o desenvolvimento, da paciência, do respeito próprio, da humildade e do auto-amor.

18 de agosto de 2012
por Vanessa Cedro
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Você tem tempo para si mesmo?

Na busca pela evolução espiritual, ouço muitas pessoas reclamando que não fazem mais por falta de tempo.

Você dedica um tempo para si mesmo, para sua evolução espiritual? Dedica um tempo para fazer o que você gosta, para saber mais sobre si mesmo? Melhor ainda, você realmente sabe do que gosta? Ou você foge da responsabilidade sobre a sua própria felicidade?

O que faz por si mesmo? Quanto tempo dedica ao seu bem estar, seja mental, emocional, espiritual ou físico? Somente quando estamos harmonizados conseguimos manter o equilíbrio para ajudar o próximo e ajudar a quem amamos.

Ou você acha que com a cabeça cheia de problemas, conflitos, sejam amorosos, de trabalho, ou dúvidas, você conseguirá ajudar?

Que tal parar, respirar, conectar-se com a fonte maior através de uma oração, uma meditação, ou simplesmente ficar em silêncio?

Provavelmente com a televisão ligada, o rádio, o telefone que não para de tocar, o computador que você nunca desliga, não poderá encontrar a paz, ouvir você mesmo, saber o que pensa, o que quer e o que gosta.

Que tal um tempo para cuidar do seu físico, como um exercício, um tratamento, uma massagem, um carinho para você mesmo. Uma alimentação saudável, uma respiração equilibrada, cuidar do seu templo neste plano, que é o seu corpo.

Que tal um tempo para cuidar da sua mente, uma leitura edificante, um momento para ficar sozinho, ouvir músicas sublimes que alegram a alma. Meditação e relaxamento também são grandes aliados.

E um tempo para cuidar do seu campo emocional, do seu amor próprio, daquelas emoções que lhe fazem mal, do perdão. Cuide do seu coração, analise quem ama e como ama; procure o equilibro, o caminho do meio.

E aquele tempinho pra cuidar do Espírito? Com certeza cuidando dos outros três pilares você já deu um passo enorme para cuidar deste. Afinal nosso corpo físico é somente um reflexo do Espírito.

Muitas terapias alternativas trabalham com o desbloqueio de energias, alinhamento de chakras e corpos sutis, procure aquela que mais lhe agrada….

Ir para um lado e esquecer o outro também é prejudicial. Então equilibre o tempo para você, para sua alimentação, para seus pensamentos, para o seu amor, para o que lhe faz bem e quem realmente você é.

Somos muito mais que um corpo físico, somos eternos…

Quando encontrar este equilíbrio para cuidar do seu ser integral, tenho certeza que os problemas diminuirão, pois você estará em paz para resolvê-los; estará tranquilo e vendo-os de outra forma. O trabalho, o namorado, os filhos, podem ceder uns minutos para você cuidar de si; desta forma eles também terão um tempo para se conhecer melhor.

Pare de inventar falta de tempo. Tire meia hora por dia, uma hora se possível e faça algo por você. Isso é o que levará desta vida! Os aprendizados, os amigos, as alegrias, a evolução! Cuidando de si mesmo, cuidará do planeta, ajudará quem ama. O exemplo é o melhor remédio, a melhor ajuda. Cure-se, ame-se.

A espiritualidade não se vincula a nenhuma religião, mas sim com a nossa verdadeira essência e com o todo.

Então evolua, um pouquinho a cada dia… procure sua forma, seu jeito, e aprenda que aquilo que lhe faz mal, não faz parte de você, de quem realmente você é.

18 de agosto de 2012
por Cristina Sarraf
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Os Sapinhos

Era uma vez uma corrida de sapinhos.
O objetivo era atingir o alto de uma grande torre. Havia no local uma multidão assistindo.
Muita gente para vibrar e torcer por nós, eles pensaram.
Começou a competição. Mas como a multidão não acreditava que os sapinhos pudessem
alcançar o alto daquela torre, o que mais se ouvia era:¨Que pena! Esses sapinhos não vão conseguir. Não vão conseguir¨…

E os sapinhos começaram a desistir. Mas havia um que persistia e continuava a subir, em busca do topo.
A multidão continuava gritando: ¨Pena!!! Vocês não vão conseguir.¨  E os sapinhos estavam mesmo desistindo um por um, menos aquele sapinho que continuava tranquilo, embora arfante.
Ao final da competição, todos desistiram, menos ele.
A curiosidade tomou conta de todos. Queriam saber o que tinha acontecido.
E assim, quando foram perguntar ao sapinho como ele havia conseguido concluir a prova, descobriram que ele era surdo.

Pessoas com o péssimo hábito de serem negativas, podem acabar com seus projetos, se você as ouvir!

Corpo

18 de julho de 2012
por Cristina Sarraf
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Corpo é reflexo de quem o Espírito é!

Corpo

Espíritos são os seres inteligentes da Criação e matéria é instrumento inerte. Espíritos agem, movimentam-se, criam, pensam…dependendo do grau evolutivo; mas a matéria nada faz, nem ao menos se agrega sem a presença deles. O que significa que corpos, substâncias, objetos, existem porque Espíritos agiram sobre a matéria, transformando-a e dando-lhe as características que desejaram.

A dor de um corte não é sentida pelo corpo e sim pelo Espírito. As células sensórias mandam sinais elétricos e químicos ao cérebro e deste, através do perispírito, chegam ao Espírito que os decodifica segundo as experiências já vividas, ou seja, sente. Cada um sente do seu jeito…

Também a memória, o registro de tudo que se vive, se faz no Espírito. O corpo denso tem cérebro porque o Espírito já tem essa capacitação desenvolvida em si mesmo, ou na mente, como se diz. Mas cérebro é parte do corpo material e não pensa e nem memoriza nada.

Memorizar e recordar, como funções mentais, dão ao Espírito sua história pessoal e única. Ao usá-las, aciona regiões especializadas do cérebro, cujas conexões neuronais -as sinapses- nada mais são do que reações físicas correlatas ao trabalho mental do Espírito. O cérebro reflete a mente e como ela funciona.

Encarnados, isto é, submetidos às limitações do corpo que criamos e condicionamos, nosso hábito mental de pensar e lembrar sempre as mesmas coisas, faz as sinapses cerebrais correspondentes, ficarem bem fortes. Caso queiramos viver de outra maneira, será preciso empenho e disciplinação para desfazê-las e criar outras, que permitam materializar o novo modo de pensar e ser.

A substituição de hábitos requer assumir o comando de si mesmo e promover, pela boa vontade persistente, a modificação do que fizemos no cérebro. Ou nos esfalfamos, pedimos ajuda, mas não conseguimos manter uma nova conduta. O corpo só reflete e funciona como o Espírito é.

18 de julho de 2012
por Yeda Maria Medeiros Marinho
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Nosso Jogo

Pensamentos… Pensamentos…

Pensamentos que circulam em minha mente, que brincam, pulam, se divertem, fazem–me sentir uma mera observadora, impotente diante de qualquer reação; às vezes me frustram, me magoam, me exaurem as forças. Quero encontrar com esses pensamentos, fazer parte dessas brincadeiras, ensiná-los algo novo, mas eles parecem querer brincar de esconde-esconde e não consigo alcançá-los.

Que fazer? Querem brincar sozinhos? Que brinquem, mas, deixem-me seguir o meu caminho, tenho muitas idéias novas movimentando meu interior, pedindo-me para deixá-las fazer parte do meu Viver.

Chegaram! Pois, não! Sejam Bem-vindas!  Que Alegria sinto em tê-las como companhia! São idéias renovadoras, de Esperança, de conscientização de uma vida Sempre Melhor; mostram-me que os caminhos são mais suaves do que imaginamos e é com essas idéias que quero brincar, me distrair, passar meu tempo.

Deixo de lado qualquer pensamento de incerteza; os sinais de limite que a idade me impõem, aceito-os como desafio. Minha memória, antes considerada por mim, fabulosa, deixa a desejar, mas é minha, e sendo, tento enriquecê-la e agradeço-a por me proporcionar o prazer de recordar tantas coisas boas que vivi, a satisfação de lembrar os acontecimentos do Hoje, dividí-los com pessoas ou comigo mesma.

Ao fato desses meus ouvidos marotos não me obedecerem direito, não dou muita importância, pois assim, posso classificar o que quero ouvir dando prioridade para o mais importante.

Quanto àqueles pensamentos que esquentavam minha cabeça, tentavam me perturbar, já não o conseguem. Convido-os a participar das nossas novas brincadeiras, compartilhar as idéias com nossos novos companheiros, aqueles pensamentos otimistas, revigorantes, que nos levam para frente, fazem-nos renascer, reviver.

Vamos pensar juntos! Que tal, uma viagem em terras distantes, nunca antes habitadas… Uma praia de beleza infinita… Um centro de comercio onde possamos nos sentir hipnotizados pela exuberância de mil produtos exóticos, multicoloridos ou uma viagem através de nós mesmos, brincar com nossos sentimentos, força, alegria, com todas nossas riquezas interiores.

E nessa brincadeira vamos correr, pular, dar-nos as mãos, abraçar-nos, dividir nossas energias, sentir um reviver a cada minuto, a cada hora, a cada dia.

E se a Vida é um jogo, vamos jogar bem, sem preconceitos; todos os pensamentos são componentes desta partida, e as diferenças entre eles é que nos levam à Vitória. Vamos saborear o prazer não só de uma vitória momentânea, mas de uma vitória que há de acompanhar todos os nossos passos, como reflexo luminoso de nós mesmos.

18 de julho de 2012
por Bruno J. Gimenes
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Por que somos tão vampirizados energeticamente?

Não temos como negar… na maioria dos dias, ao final da tarde, normalmente nos sentimos esgotados. É comum vir aquele cansaço, aquela tensão, até uma dorzinha de cabeça e mal estar estomacal. Também vem a falta de paciência e o desânimo. O motivo: estamos exauridos de energias, ou melhor dizendo, fomos “sugados”.

Qual é a causa para tantas perdas de energia? Por que somos tão vampirizados na nossa rotina de vida?

São muitos os fatores que podem promover os roubos energéticos, mas alguns são mais marcantes, logo significativos.

Antes de tudo é importante dizer que o corpo físico humano só existe e se mantém, graças a uma força vitalizadora essencial que alguns chamam de fluido vital, outros de prana ou simplesmente Ki. São muitos os nomes dados ao longo da história da humanidade, mas o fato principal é que somos energia.

A força vital que nos alimenta recebe influência direta dos pensamentos e sentimentos que desenvolvemos durante o dia, e é aí que residem os principais detalhes a serem observados, quando o assunto for roubo de energia.

Pensamentos e sentimentos ruins prejudicam intensamente a qualidade da energia que abastece o campo de energia humano. Da mesma forma, pensamentos e sentimentos positivos promovem a manutenção desta bioenergia.

O problema é que somos seres muito emocionais, quer dizer, que facilmente entramos de cabeça em uma ou outra emoção intensa e estas por sua vez, são como fogos de artifício que explodem, expandem-se e movimentam-se freneticamente. Quando essa explosão de emoções acontece, seja pelo motivo que for, há um consumo excessivo de energia e a bioenergia humana se desequilibra. Então, junte todos esses acontecimentos do dia, enumere-os um a um, e perceba que esses eventos são muito comuns na vida da esmagadora maioria das pessoas deste mundo.

Seu time perdeu nos pênaltis, você sente uma alteração nervosa… Você se desgasta.

Você assiste a uma notícia muito ruim, na televisão, e sofre com isso… Você se desgasta.

Você sente raiva no trânsito… Você se desgasta.

Você sente medo de não conseguir pagar as suas contas… Você se desgasta.

Você se chateia com um amigo, parente ou cônjuge… Você se desgasta.

Você julga o comportamento alheio, faz muitas críticas… Você se desgasta.

Você reclama da vida, do seu cabelo, do seu cansaço… Você desgasta.

Todos esses eventos, comuns na vida da maioria das pessoas, são os principais responsáveis pelo estado de exaustão energética em que normalmente nos encontramos ao entardecer. Este fator contribui muito para o aumento da intolerância, do estresse, da raiva, da falta de amor e das doenças físicas e emocionais.

Mas a principal causa de tudo isso é o esquecimento… Esquecer quem somos, de onde viemos e qual a nossa missão aqui na Terra.

Ter emoções é humano! Mas aprender a controlá-las também é uma habilidade humana de quem esteja em sintonia com ela mesma, com a sua essência.

Não podemos mais viver no “piloto automático”, sem pensar sobre nossos propósitos e sem cuidar da nossa alma. Podemos nos encontrar com a nossa essência no banco do trem, avião ou metrô, na fila de um banco e até mesmo em pequenos intervalos de um ou dois minutos que temos antes e depois das refeições.

Não devemos fechar os olhos apenas para dormir, mas para olhar para dentro. Precisamos aprender a ouvir o que a nossa essência fala. E ela fala!

Podemos dar inúmeras dicas que são incríveis para reverter esse processo de exaustão energética, ou como dizemos na comunidade espiritualista, vampirismo energético. Mas a principal dica, ou melhor, a causa raiz do problema é que deve ser observada: o esquecimento de quem somos e da nossa essência.

Volte-se para você durante o seu dia, ouça a voz da sua consciência, respire fundo alguns minutos, eleve-se a Deus, faça uma oração do seu jeito e desenvolva a gratidão.

Se você tomar essas práticas como uma rotina, em uma semana você já será uma nova pessoa.

Pode fazer o teste!

18 de julho de 2012
por Cristina Sarraf
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Analise as comunicações dos Espíritos!

Kardec nos deixou até critérios para analisarmos as comunicações dos Espíritos, salientando o quanto esse procedimento se torna indispensável quando queremos obter bons e eficientes resultados de nossos trabalhos e reuniões mediúnicas.

Firmando que a análise é das comunicações e não dos médiuns, que não são proprietários delas, já que vêm dos Espíritos, indica que sem ela nos iludimos, enganamos e perdemos boas instruções.

A influência moral dos médiuns está basicamente assentada no tipo de Espíritos que atraem, por sua forma de pensar e ser e não propriamente no conteúdo das comunicações, que podem ou não serem alteradas por isso.

Dentre tantos trechos de O Livro dos Médiuns, que tratam desse assunto, releiamos os itens 228 a 230, do capítulo XX.

se...

18 de junho de 2012
por Cristina Sarraf
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Se…

se...

“Nosso planeta tem sido uma arena de lutas, onde nos enfrentamos através de mágoas e vinganças… disso deriva uma espécie de caos, cujas causas estão na inexistência de comportamentos elevados e atitudes fraternais e dignas. Reencarnamos debilitados pelos sentimentos deprimentes que cultivamos, por nos mantermos mentalmente vulneráveis, pela fixação em idéias desajustadas; as mesmas que nos aproximam de nossos desafetos. E poucas vezes lembramos da terapia do perdão e do auto-entendimento, mas se a usassemos…”

As corretas observações acima, tem sido uma constante nos meios espíritas, não só para descrição de como vivemos mas, sobretudo, para uma insana busca de alertar e corrigir, visando condutas mais responsáveis e menos sofrimento.

Mas se visa tão bom resultado, por que é uma busca insana?

Por duas razões: A primeira é: como fazer isso? E a segunda é: não tem bom senso, porque  aponta fatos, relata consequências e como remediá-las, mas não ensina e nem sugere uma forma aceitável e científica de ser, e muito menos estabelece um processo de modificação, coerente com as possibilidades de cada um, e paulatino.

Note-se que nessa forma tradicional de cobranças e exigências, o medo e uma certa ameaça velada, são historicamente mantidos como didática, embora seja apregoado que se trabalha pela libertação e pela felicidade.

Como posso modificar algo que não vejo? Como posso ver o que não sinto? Como posso querer mudar o que me parece certo?

O cerne da insanidade está no fato dela ser fruto da ignorância sobre as individualidades que somos, imaginando, por um lado, que tudo serve para todos, e por outro, que seja possível uma pessoa mudar sua conduta, só porque regras morais lhe dizem que deve, ou então será punida por Deus. É a tal bobagem de que Jesus verte lágrimas de sangue quando erramos. Mesmo entre espíritas!

A confusão conceitual tem por base um sincretismo impossível entre as normas religiosas -que estabelecem o certo e o errado e conclamam as pessoas a serem certas para não sofrerem sansões divinas-  e os Princípios do Espiritismo, que propõem o entendimento de como funcionam as leis universais, para irmos encontrando formas mais felizes de pensar e ser; inexistem julgamentos divinos e castigos, mas apenas consequências naturais, intrínsecas ao modo de pensar, ou seja, um processo educativo justo e específico à natureza e ao grau evolutivo de cada um.

Agir por temor e obrigatoriamente forçar-se a ser como querem, iludir-se de que conhecimento é ação, depreciar-se e punir-se pelos fracassos, fingir superioridade, fixar-se em formalidades e rigores como sendo boa moral… não combinam com a libertação pela verdade que Jesus

ensinou e o Espiritismo avalizou.

Saber que somos frágeis moralmente, que nos magoamos, que queremos nos impor, que não mantemos decisões e posturas elevadas …  e sermos cobrados da superação disso ou estaremos punidos pela continuação do sofrimento, não esclarece o porque dessas coisas acontecerem e nem nos abre portas para trabalharmos esses equívocos. Mas cria a necessidade de nos melhorarmos e leva ao desgosto quando não conseguimos; e também leva à comparação invejosa com os outros, ao orgulho, à depressão, ao rancor, às perturbações emocionais e espirituais, às traições, ao auto-abandono, à hipocrisia… que algum dia, depois, teremos que reconhecer, aceitar, entender, trabalhar e transformar. Uma espécie de desvio, bem mais longo e difícil, para se chegar ao mesmo objetivo.

Certamente o Espiritismo não é um passe de mágica e nem um passaporte para a felicidade. Mas quando seus Princípios são entendidos, e de preferência desde a infância, um diferencial se estabelece nos processos mentais e pode facilitar posturas mais reais, naturais e justas consigo mesmo. Nada de perseguir modelos e padrões, mas ser si mesmo, dando-se valor; tendo prazer em reconhecer pontos frágeis e encontrar caminhos para fortalecê-los. Isso chama-se evolução consciente.

Religiosa e socialmente temos sido condicionados a nos sentir culpados e obrigados a condutas perfeitas. Mas essa é uma ilusão até maldosa, porque nos pede o impossível. Aliás, impossível para todos que já viveram na Terra e para os desencarnados ligados a ela.

A questão, do ponto de vista espiritual, está na reencarnação, que trouxe muitos Espíritos com algum discernimento mais desenvolvido, em relação ao funcionamento da Vida, mesmo que cada um tenha percebido isso sob a possível ótica do seu tempo. Dos historicamente conhecidos, alguns gigantes foram Sócrates, Lao Tsé, Buda, Krishna, Jesus, grandes inspiradores e faróis para a humanidade. E muitos outros, não tão renomados e até ilustres desconhecidos, encarnados e desencarnados, estiveram e estarão nos alertando e buscando ensinar, porque quem está á frente sente necessidade de dar a mão aos que vem atrás, evolutivamente.

No entanto, ninguém pode chegar a um destino distante, sem caminhar… O que significa que os apontamentos e instruções desses grandes luminares não

pode se tornar uma chibata a nos empurrar, custe o que custar, para uma situação evolutiva melhor. E isso, simplesmente porque o processo evolutivo é pessoal, exclusivo e intransferível.

Cada Espírito, em cada época, pode ou não pode entender lições de Vida, consegue ou não consegue penetrar em certas noções libertadoras. E não há como forçar, sem que a mentira e a hipocrisia se instalem, como recurso do orgulho e do medo de ser mal visto e criticado. Muitas vezes, as cobranças e intromissões julgadoras produzem reações violentas e de isolamento. E as próprias exigências irreais em relação ás possibilidades, causam profunda dor, desânimo e agressividade.

Dor moral, sofrimento, angústia, depressão, medo e hipocrisia podem ser condições estimuladoras do crescimento pessoal, tão apregoado e desejado? Certamente que não!

Há outra vertente nesse assunto, que é a idéia da terceirização de nossa melhoria comportamental. Intrinsecamente ligada aos raciocínios já estabelecidos nesse artigo, ela se revela na noção totalmente equivocada de que Jesus, os bons Espíritos e Deus estão as nossas ordens, suprem nossas incapacidades, nos implantam fé, coragem, visão interior, autodomínio e superação das influências negativas. Para obter isso é preciso pedir e implorar. E mais, é entendido que quem não faz esse drama do coitadinho desamparado, está relegado ao mal, porque não receberá ajuda divina. Coisa impressionante!

Preces de súplicas, músicas melodramáticas, livros estimuladores da culpa e do “faz-paga”, palestras místicas e chorosas puxam a emocionalidade humana e o sentimentalismo. Isso porque trazem do inconsciente as sensações e condutas de tempos religiosos passados, onde a ignorância muitas vezes servia aos interesses sacerdotais, promovendo a obediência pelo medo e por promessas vãs, de benefícios doados pelo deus gratificado pelo sacrifício recebido. No entanto, essa forma de pensar nada tem a ver com o Espiritismo! Nada!

Entender a fixação humana na dependência -zona de conforto enganadora- pode ajudar a perceber hábitos mentais limitantes e impeditivos do desenvolvimento de potenciais progressistas e libertadores da nossa consciência.

Ou somos nós mesmos que promovemos o nosso progresso, na medida da maturação possível, ou somos títeres comandados, e nesse caso a vida seria um jogo macabro…

Receber inspirações, ser ajudado com boas idéias e até protegidos é bem diferente de fazerem por nós, de suprirem nossa ação ou de evitarem nossas necessárias experiências para aprender e discernir.

Por isso, como evoluir, superar fraquezas, ilusões,

entendimentos fragmentados e tendenciosos? Como evitar as consequências naturais desses equívocos? Como sentir-se bem consigo mesmo, ter a vida fluente e evitar desvios e más influências?

Observando-se com respeito, notando as repetições de reações e condutas, bem como os pensamentos maus, derrotistas, vingativos e obsessivos, que muitas vezes perduram durante bastante tempo.

De posse desse material valioso, sinta, no âmago de si mesmo, de que modo poderia alterar alguma dessas coisas, de uma maneira que lhe seja possível garantir a persistência.

Peça ajuda dignamente.

Mantenha-se observando os resultados, as recaídas, a preguiça, a fraqueza de vontade, as interferências… Tudo isso nos dá a medida de como temos sido e do quanto é necessário persistir, mesmo que ajustando rotas. Faça por amor e numa postura científica.

Micro resultados devem ser comemorados, numa demonstração de auto-apoio e confiança. Afinal, cada um é fruto da “vontade do Criador” e o tem, em si, três vezes: como Espírito individualizado do Princípio Espiritual e pelos dois corpos materiais derivados do Elemento Material, ambos criados por Deus, segundo o ensino dos Espíritos da codificação espírita.

A persistência amorosa e paciente traz mudanças, que sendo observadas e avaliadas, mostrarão que vale a pena investir em si mesmo, sentir-se mais firme e confiante, mais forte ante as adversidades e mais seguro de que seu “destino” está em suas mãos.

Os cobradores morais não serão mais fantasmas a nos perseguir e acabaremos por não mais ouvi-los. Temos muito mais coisas importantes a ouvir, a começar por nos ouvir, auscultando o íntimo e encontrando nele a direção dos caminhos que nos servem, para o atendimento dos nossos objetivos.

O tempo é o que cada um precisa para ganhar firmeza e auto-domínio.

Técnicas poderão ajudar, como facilitadores do auto-descobrimento.

As alegrias virão. Algumas auto realizações trarão alento e mostrarão que podemos. Sim, podemos ser senhores de nós mesmos! E todos ao nosso redor serão iluminados por essa luz, por menor que seja, emanada da satisfação pessoal.

Esse é um bom trajeto evolutivo para, em algum tempo no futuro, darmos risadas das dores fictícias, das doenças educativas, dos tormentos morais, das angústias existenciais e das fraquezas mentais próprias de Espíritos da terceira ordem da Escala espírita.

Ficar no duvidoso condicional, se eu fizer isso ou se não repetir aquilo, não leva a nada e pode criar muita ilusão, postergação e perda de felizes oportunidades advindas do observar-se nu e cru, sem “se”s.